organograma.
Existe um organograma dentro da minha cabeça sobre minhas questões.
Eu tô no ponto central desse desenho e a partir dessa célula, se desencadeiam os problemas que já os conheço e os que descubro em autoanálise e sendo analisada. Se conectam e surgem células menores. Entretanto, as questões-chaves estão cobertas de fumaça.
Qual é a célula que está pegando fogo dessa vez?
Bom, penso que hoje existem 3 células que de tanto forçar a autoanálise elas se chocaram, faíscaram e o incêndio tomou conta. Dessa vez, foi consciente não abafar esse fogo. Quando eu quis cobri-lo com fugas e anestesias locais, eu resolvi que iria sentir esse fogo. Mas eu não contava que a fumaça tiraria meu ar. Eu decidi me permitir sentir isso e observar como ajo enquanto estou inserida no fogo caótico.
Estou acostumada a fazer analogia das minhas questões e vivências com a água, mas é importante lembrar que não estou me afogando. Eu aprendi e tô aprendendo a nadar no meu mar de caos. Ora eu nado, nado, nado e chego a lugar algum. Outrora, eu nado bem pouco e chego num lugar desconhecido mas prazeroso de ser (re)descoberto. E às vezes, eu só boio e sinto a maré do caos mesmo.
Talvez, abrir a caixinha da minha questão que mais demanda atenção, cuidado e acolhimento tenha me desesperado porque não vi água e sim o fogo. O lado ruim é que fogo gera fumaça e quando se desespera você acaba inalando o caos. Mas tem um lado bom, é fumaça e se dissipa…
Algo me diz que apagar esse incêndio é olhar para o mar do meu caos e assim buscar enxergar como usar toda essa água para apagar esse incêndio.
Como diz a Eliane: “é possível encontrar beleza no caos, Yanka.”
fácil não é, mas a gente vai aprendendo…