acolhida.
Hoje eu resolvi começar a acolher tudo aquilo em mim que eu quero que suma com todas as forças que eu puder colocar.
Pensei. Pensei. Pensei. Desisti. Ponderei. Repensei.
O caminho parece mais longo, mais dolorido e parece que as coisas vão se desestabilizar com gosto. As somatizações estão aparecendo com força e a vontade de aliviar a angústia do peito descontando na pele está gritando.
A sensação que eu tenho é que quanto mais eu leio, mais compreendo, mais quero discutir e começar a viver, mais a minha resistência com o novo aperta e me paralisa sempre dizendo: não, aqui você não mexe!
A batalha interna começa a me corroer, me derrubar e me fazer duvidar da minha própria capacidade de evolução. Me canso de lutar e quando me dou conta, já estou deitada de conchinha com todas as paranóias existentes em mim… aquelas que eu procurei, aquelas que eu encontrei, aquelas que eu já vivi, aquelas que geralmente estão escondidinhas mas só querem uma vacilada na fantasia que me dominam.
O lance é que eu tô tentando acolher. Estou disposta a abrir e dizer tudo aquilo que ainda é ferida por aqui. Tudo que ainda cutuca todas as minhas inseguranças. Tudo que me desestabiliza e me faz querer desistir de tudo.
O caminho voltou a ser largo, difícil de caminhar e dessa vez decidi que vou sozinha.